Cronologia
- 1839
- 1849
- 1854
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- 1858
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- 1899
- 1901
- 1904
- 1906
- 1908
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1839
Nasce no Rio de Janeiro, em 21 de junho, Joaquim Maria Machado de Assis, filho do brasileiro Francisco José de Assis e da açoriana Maria Leopoldina Machado de Assis, moradores do morro do Livramento.
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1849
Após o falecimento de sua mãe e de sua única irmã, Machado é amparado por sua madrinha.
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1854
Seu pai casa-se com Maria Inês da Silva, com quem Machado continuará vivendo após a morte de Francisco José.
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1855
Publica seu primeiro poema, "Ela", após tornar-se colaborador do jornal Marmota Fluminense, de Francisco de Paula Brito.
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1856
Como aprendiz de tipógrafo, entra para a Tipografia Nacional.
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1858
Tem aulas de francês e latim com o professor Padre Antônio José da Silveira Sarmento. Torna-se o revisor de provas de tipografia e da livraria do jornalista Paula Brito, onde conhece membros da Sociedade Petalógica, como Manuel Antônio de Almeida, Joaquim Manoel de Macedo. Colabora no jornal O Paraíba, e no Correio Mercantil.
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1859
Colabora na revista O Espelho (que foi publicada até janeiro de 1860), como crítico teatral.
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1860
A convite de Quintino Bocaiúva, é redator do Diário do Rio de Janeiro, no qual usa os pseudônimos Gil, Job e Platão; fazia a resenha dos debates do Senado e outros serviços, como crítica teatral, além de colaborar em A Semana Ilustrada.
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1861
Desencantos (comédia) e Queda que as mulheres têm para os tolos (sátira em prosa) são publicados.
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1862
Como sócio do Conservatório Dramático Brasileiro, exerce função não remunerada de auxiliar da censura. É bibliotecário da Sociedade Arcádia Brasileira. Colabora em O Futuro, periódico quinzenal sob a direção de Faustino Xavier de Novais.
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1863
É publicado o Teatro de Machado de Assis, composto por duas comédias, "O protocolo" e "O caminho da porta". Passa a publicar vários contos no Jornal das Famílias.
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1864
Publicado seu primeiro livro de versos, Crisálidas. Em julho firma contrato com B. L. Garnier para a venda definitiva dos direitos autorais de Crisálidas.
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1865
É fundada a Arcádia Fluminense, da qual Machado de Assis é um dos sócios fundadores.
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1866
São publicadas a comédia Os deuses de casaca e sua tradução do romance Os trabalhadores do mar, de Victor Hugo. No fim deste ano, chega ao Rio de Janeiro Carolina Augusta Xavier de Novais, irmã do poeta Faustino Xavier de Novais e futura esposa de Machado.
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1867
É agraciado com a Ordem da Rosa, no grau de cavaleiro, e é nomeado ajudante do diretor do Diário Oficial.
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1868
Como crítico consagrado, guia o jovem poeta Castro Alves no mundo das letras, a pedido de José de Alencar.
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1869
Casa-se com a portuguesa Carolina Augusta Xavier de Novais.
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1870
São publicadas as obras Falenas e Contos fluminenses.
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1872
Ressurreição, seu primeiro romance, é publicado.
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1873
Publica Histórias da meia-noite (contos) e "Notícia da atual literatura brasileira: instinto de nacionalidade" (ensaio crítico). É nomeado primeiro-oficial da Secretaria de Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas.
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1874
A mão e a luva é seu segundo romance editado e publicado em livro.
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1875
Publica Americanas, seu terceiro livro de poesias.
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1876
Publica, entre agosto e setembro, o romance Helena no jornal O Globo. Colabora na revista Ilustração Brasileira e é promovido a chefe de seção da Secretaria de Agricultura.
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1878
O romance Iaiá Garcia é publicado em O Cruzeiro e editado em livro. No mesmo jornal, publica o primeiro artigo em que faz críticas ao romance O Primo Basílio, de Eça de Queirós. Por conta das edições clandestinas da obra no Brasil, o próprio Eça de Queirós nomeia Machado como seu defensor em relação aos direitos autorais d'O Primo Basílio. Segue, em licença por motivo de doença, para Friburgo, de onde retorna em março do ano seguinte.
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1879
Publica na Revista Brasileira, o romance Memórias póstumas de Brás Cubas e na revista A Estação, o romance Quincas Borba. Nesta também é publicado o seu estudo intitulado "A nova geração".
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1880
É designado Oficial de Gabinete do Ministério da Agricultura. Sua comédia Tu, só tu, puro amor... é representada no teatro Dom Pedro II, em razão das festas organizadas pelo Real Gabinete Português de Leitura em comemoração ao tricentenário do poeta português Luís de Camões. Foi publicada, em volume, no ano seguinte.
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1881
Memórias póstumas de Brás Cubas é publicado em livro. Escreve crônicas no jornal Gazeta de Notícias e passa a ter a função de oficial de gabinete do ministro da Agricultura.
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1882
Publica seu terceiro livro de contos, Papéis avulsos, no qual se encontra o conto "O alienista". Entra em licença de três meses para tratar-se fora do Rio de Janeiro.
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1884
Publica em livro os contos de Histórias sem data e passa a morar na Rua Cosme Velho, onde residirá até a sua morte.
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1886
É publicado o volume Terras, compilação para estudo da Secretaria da Agricultura, resultado do trabalho de oito anos na Comissão de Reforma da Legislação das Terras.
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1888
É nomeado oficial da Ordem da Rosa, por Decreto Imperial.
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1889
É promovido a diretor da Diretoria do Comércio, na Secretaria de Estado da Agricultura, Comércio e Obras Públicas em 30 de março.
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1891
Publica em livro o romance Quincas Borba.
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1892
É promovido a Diretor-Geral da Viação da Secretaria da Indústria, Viação e Obras Públicas.
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1895
Araripe Júnior publica um perfil de Machado de Assis na Revista Brasileira, de José Veríssimo, revista da qual Machado passa a ser colaborador em dezembro do mesmo ano.
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1896
Publica seu quinto livro de contos, intitulado Várias Histórias. Dirige a primeira sessão preparatória da fundação da Academia Brasileira de Letras – ABL.
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1897
Participa da inauguração e é eleito o primeiro presidente da recém-fundada Academia Brasileira de Letras – ABL. Sua presidência na Academia dura mais de 10 anos.
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1899
É publicado o romance Dom Casmurro e o livro de contos, ensaios e teatro Páginas Recolhidas. É firmada escritura de venda da propriedade inteira da obra de Machado de Assis a François Hippolyte Garnier.
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1901
Publica Poesias Completas, que inclui três livros de versos anteriores, Crisálidas, Falenas e Americanas, mais a coletânea Ocidentais.
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1904
Publica seu penúltimo romance, Esaú e Jacó. Segue em janeiro para Friburgo, com a esposa enferma. Morre Carolina Augusta Xavier de Novais, dias antes de completarem 35 anos de casamento. Não tiveram filhos.
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1906
Dedica à mulher já falecida seu mais famoso soneto, "A Carolina".
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1908
Seu nono e último romance, Memorial de Aires, é publicado. Entra, em 1 de junho, em licença para tratamento de saúde. Falece no dia 29 de setembro, aos 69 anos de idade, no Rio de Janeiro. É enterrado, conforme sua determinação, na sepultura da esposa no Cemitério de São João Batista.